segunda-feira, 14 de abril de 2014

ausência sortida
carecemos de sabor
ou de sol que tanto chove luz que nos aquece
sons desconcertados em um concerto de impulsos que tocam

essa cabeça mistura tudo que ferve a mente
mistura os sabores da saudade seguida de não ter
de não querer ser
sermos
um, dois
futuramente, três, quatro

noção da razão dos saberes cósmicos
egos destroçados e revitalizados
tudo junto

sou um vaso que vazo desejos amarrados
tão apertados, coitados

arriscaria te fazer riscos e eternizar-te no meu papel
que embrulha o coração

e seja qual for o papel
o cheiro de flor sempre exalará
entre nossos labirintos

não precisa fazer sentido quando me escrevo tentando suspender meu olhar acima da razão dos meus porquês

que seja...
que seja.

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