terça-feira, 16 de abril de 2013

devaneio

qual o sentido das coisas quando os sentidos não me são claros?
clareio minha mente de tantas formas e mesmo assim carrego dúvidas, dores, mágoas...
não entendo. por que somos assim, tão complicados? por que os suspiros não são sempre aliviados?

o peso sempre existe, as decisões sempre são necessárias e sempre o caminho mais leve se torna mais pesado.
precisamos sempre ter um foco. mas que foco? meu foco é viver! não pode? não. parece que não...


sei que ficando parada, essa será uma férias inútil para a alma.
e quando dores enxergo nos meus atos
mesmo que com amor, os faço
entristeço se suponho que lágrimas virão
ou não
não sei.

e das suposições não posso viver.

faço o que a vontade me manda
suspiro e digo o que meu coração carrega
que mesmo tonto, ele nega
mas pulsa, sempre pulsa.

pulsa para aquilo que me faz sorrir
ou para aquilo que quero pra mim.
regando as semente que hoje planto
suspiro comigo, e peço
peço que tudo cresça e me faça flor de mim.

flor que brote amor,
sempre o amor.




amor...

aonde quer que ele esteja,
sei que o meu, está em mim.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

o amor é mais que o beijo intenso nos lábios de quem você deseja.
o amor caminha por todos as salas, quartos e corredores do que construímos na vida.
ele ergue as paredes de todas as relações que nos fazem bem.
mas o amor precisa ser mais do que o beijo intenso nos lábios de quem você deseja. entende?

quando dizemos amar, dizemos para sentirmos amados.
mas não... temos que amar para amarmos a nós mesmos, sem cobranças.
quero dizer, não precisamos de ninguém para sentir o amor.
só que a verdade é essa, apoiamos esse sentimento sempre sobre um outro alguém
e aí, esquecemos do eu.

o amor precisa erguer nossas paredes mais íntimas,
que nos dão a base para sermos felizes, primeiramente, sozinhos.

quando não fazemos isso e o outro vai embora,
tudo desmorona.

...

sempre há tempo de criar um novo projeto e levantar de vez todo o amor que há dentro de si, para si, em ti.



quarta-feira, 3 de abril de 2013

E as horas completam um ciclo onde o término ainda não chegou.
Mas fica cada vez mais próximo e rente ao cheiro de sangue frio que pinga sobre as dores já sentidas, sobre os sorrisos estendidos e lembranças que nunca mais poderão ser lembradas.