quinta-feira, 28 de junho de 2012

O texto que se perdeu de mim




Ontem eu perdi um texto.
Um texto que eu comecei a escrever loucamente de uma ideia que surgiu. Escrevi, escrevi, mas não consegui termina-lo. Pronto, coloquei-o na gaveta. Literalmente.
Vez ou outra pegava ele e tentava terminar, mas as palavras não surgiam como foi da primeira vez.
Então, resolvi esperar as palavras chegarem até mim e, finalmente, pegar o texto e finalizar. Isso demorou...na verdade, isso ainda nem aconteceu. E muito provavelmente, nunca acontecerá: eu o perdi. Mas que coisa... fui arrumar minha gaveta e ele não estava lá! Procurei em todas minhas pastas, cadernos...ele não está mais aqui. Fiquei triste, de verdade. Talvez nem valha a pena minha mente ficar pensando nisso, mas é o que está acontecendo. Talvez ele nem fosse ficar tão bom como eu estava sentindo que iria ficar...mas poxa, foi tão gostoso escrevê-lo. As letras saiam da caneta de forma tão natural e intensa, meu desejo de que ele expressasse tudo que eu estava pensando e sentindo era tão forte que sentia como se eu estivesse traduzindo o 'meu eu' por completo naquele papel temporariamente em branco.
Sim... é claro, o texto falava de amor.
O amor continua aqui, dentro de mim... mas apesar de saber que sim, não conseguiria escrevê-lo daquela forma novamente. 






Desabafo.


domingo, 17 de junho de 2012

O tempo de brotar



Sempre mudaremos com o tempo.
O tempo transforma aquilo que somos e nos torna aquilo que devemos ser, mas, por uma questão de tempo, ainda não somos. Mas seremos. Serei.
E é a experiência que vem com esse tempo que nos transforma, que nos impulsiona a 'criar' novas formas de ver e pensar o mundo.
Foi ele, esse tal tempo, que me fez sentir o ar que me rodeia com um perfume completamente diferente do que pudesse imaginar. O cheiro me agrada.
Agora, farei através do meu esforço a semente que planei em mim, nascer.