quinta-feira, 11 de julho de 2013

estremecer e então, saltar.
tomar sobre vidas que carrego nas costas o que me deve ser passado
assoviar os cantos que expiram do meu pulmão cantante de amor
encostar nas letras, fazê-las de sustento,
base que jamais desmorona - o que lemos fica em nós
ouvir os sentidos do toque ao provar o som do encontro.
todos os sentidos
despertar
estremecer
surgir
emergir
ser

ao olhar e caminhar para dentro de si, saber que não sabemos nada de nós.
e na certeza do não saber, descobrir.
descobrir-se.
se descobrir do que nos cobre de insatisfação
trocar o 'não' pelo 'sim'
investigar as tonturas que nos impedem de seguir
achar as linhas que conduzem os traços, os passos
e na mente manter o sossego de acreditar...

os desejos entre energias que sonham uma com a outra, manter
trazer alguns olhos brilhantes para iluminar o percorrer sobre as almas que
iremos sempre conhecer...
isso. enxergar as almas. conhecer o além.
deixar todos nus do externo
ver o que pulsa, transpira.

e no meio disso tudo, não esquecer de
r e s p i r a r


















deixar um pouco de pensar e tão simplesmente, amar.




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