Não sei mais fazer poesia.
O que me resta tentar se do tentar nada sai?
O esforço começa a tornar o ato falso.
E de falso não tem nada.
Quero que seja natural, simples, eu.
Aliás, não quero. É assim. Sempre foi.
As correntezas começam a me levar para uma cachoeira
pequena e rasa, sem espaço para que eu me solte ou aprecie a paisagem.
Não sei por que isso vem acontecido.
Talvez eu tenha que desistir das águas, colocar um monte de terra
e sujar os pés de areia.
Ver a paisagem com os pés plantados deve ser mais agradável.
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