Queria ser sambista ou poeta
Voltar para as raízes de minha Bahia
Soltar a voz num canto eterno
Deixar gravado na música, livros e na mente
de meus conterrâneos, o som do amor que tenho pelos santos
que protegem minha terra mulher
Não há como explicar.
O samba de roda
O batuque no pé
Soltar na dança a força crioula perpétua na pele
que, daqueles que respeitam suas origens, não deixará jamais.
Por mais branca que for.
Cantar o brilho escondido
Exaltar a beleza com palavras sucintas,
mas que são capazes de acalmar
meu coração costurado por desejos nossos...
repleto de paixões.
Vamos sambar ao toque do poeta e viver
com o sorriso da baiana,
sempre no ritmo dos batimentos da nossa terra-mulher.
Pois é assim que a música toca para mim agora.
Foto e Texto: Izabella Valverde - 15.10.2011
Foto e Texto: Izabella Valverde - 15.10.2011
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